Número de visitas
Contador de acessos

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Ciências contábeis vive hoje um desafio: a falta de mão de obra qualificada no país.


Apesar de contar com 412 mil profissionais registrados no CFC (Conselho Federal de Contabilidade), a área de ciências contábeis vive hoje um desafio: a falta de mão de obra qualificada no país.
A quantidade de formados, justifica o conselho, é insuficiente para atender à necessidade dos 5 milhões de empresas no Brasil.
Segundo a vice-presidente do CFC, Maria Clara Cavalcante Bugarim, a taxa de empregabilidade de contadores é superior a 90%. "O campo de trabalho é bastante vasto, e existe demanda em diversas áreas, como auditoria e controladoria", sinaliza.
Um levantamento da consultoria Manpower com 850 recrutadores de grandes empresas brasileiras dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná confirma a escassez. Pelo estudo, elaborado no primeiro trimestre de 2010, 64% das companhias indicaram dificuldade em preencher vagas.
A carência está ligada às peculiaridades das ciências contábeis, avalia o coordenador de pós-graduação em contabilidade da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade), Edgar Cornachione.
"No país, há 50 atribuições que só podem ser exercidas por um profissional registrado, tais como avaliação patrimonial e implantação de plano de depreciação", afirma.
Segundo Cornachione, a demanda maior é por profissionais com ensino superior. "Neste momento de sofisticação da economia brasileira e de modernização da contabilidade, são necessárias pessoas dinâmicas e altamente qualificadas para acompanhar esse movimento", diz.
Requisitos
Exemplo disso, ressalta o chefe do departamento de ciências contábeis da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica), Gleubert Carlos Coliath, é a lei nº 11.638. Em vigor desde dezembro de 2007, ela traz práticas internacionais para o dia a dia das companhias brasileiras.
"O mercado precisa de pessoas que dominem idiomas, principalmente inglês e espanhol, e que acompanhem normas internacionais da contabilidade", pontua.
Graduado em ciências contábeis, Luiz Pegoraro, 25, acrescenta outra exigência --além de idioma estrangeiro e atualização-- para que o profissional tenha sucesso: poder de convencimento.
"Antes, o profissional ficava fechado em uma sala contabilizando os números; hoje, é preciso que ele tenha persuasão para convencer os gestores", pondera Pegoraro, que atua no ramo de auditoria contábil na consultoria PricewaterhouseCoopers.
O salário para quem preenche os requisitos pode variar de R$ 1.500 para trainee a R$ 20 mil para "controller", profissional que fornece informações financeiras para gestores.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Eike no mercado imobiliário


O empresário Eike Batista prepara uma grande ofensiva no mercado imobiliário. Pretende repetir, naquele que é hoje um dos setores mais aquecidos da economia, a ousadia que marca seus negócios. De um lado, está reestruturando a REX (Real Estate X), empresa do grupo que tinha atuação tímida na área e agora se prepara para atuar em vários setores e em todo o Brasil. De outro, Eike Batista já começa a buscar oportunidades de aquisições de empresas dos mais variados portes.

O que falta agora para Eike em seu portfólio de empreendimentos?

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Portabilidade na Nextel? Nem pensar...


Semana passada recebi email de um amigo, falando sobre a portabilidade que infelizmente não está disponível aos clientes NEXTEL, ou seja, você tem uma linha de celular NEXTEL e diferentemente da concorrência está "amarrado" ao número, o que é completamente contra a lei de portabilidade que foi feita justamente para possibilitar uma livre concorrência, não permitindo as empresas fidelizarem seus clientes pelo número que muita das vezes é antigo e o mesmo não quer mudar para uma operadora mais competitiva pois não quer perder o número.

Maiores detalhes dos "motivos" da não portabilidade está neste site:
http://blogs.forumpcs.com.br/elis_monteiro/2009/03/30/a-nextel-e-a-portabilidade-numerica/

A NEXTEL além de desrespeitar o consumidor, já não é mais competitiva como a TIM atualmente é...

domingo, 19 de setembro de 2010

Dicas para investir em fundos

Alguns fundos qualificados para aplicar seu dinheiro e construir sua poupança a longo prazo (1 ano ao menos):

  • BB Ações Consumo (Aplicação inicial: R$ 200,00 - Rentabilidade em 2009: 92,22% - Tx Administração: 2% a.a, Tx performance: Não há);
  • HSBC FIC AÇÕES SMALL CAPS (Aplicação inicial: R$ 10.000,00 - Rentabilidade em 2009: 138,62%, Tx Administração: 2,5% a.a, Tx performance: Não há)
  • Opus Ações FIA (Aplicação inicial: R$ 20.000,00 - Rentabilidade em 2009: 211% - Tx Administração: 2% a.a, Tx performance: 20% sobre o que exceder o Ibovespa cobrada semestralmente)
  • Máxima Participações Institucional FIA (Aplicação inicial: R$ 300.000,00 - Rentabilidade em 2009: 160,23% - Tx Administração: 2% a.a, Tx performance: 20% da valorização da cota que exceder 100% da variação do INPC+8%)

    Para indicar esses fundos, comparei mais de 300 fundos e no meu critério (que não contarei qual é hehehe) estes são os melhores.

    quarta-feira, 8 de setembro de 2010

    Ainda números e reflexos da crise...


    A crise global ajudou a gerar um acréscimo de 1,3 milhão de pessoas no contingente de desempregados entre 2008 e 2009, revelou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2009. De acordo com o instituto, a população desocupada (sem trabalho e procurando emprego) subiu para 8,4 milhões de pessoas entre 2008 e 2009, o que corresponde a um aumento de 18,3%, a maior taxa de elevação desde 2001.

    Com isso, a taxa de desemprego (ou desocupação) saltou de 7,1% em 2008 para 8,3% em 2009. O IBGE destacou que as taxas de desemprego mostradas pela PNAD são diferentes das apuradas, para os mesmos anos, pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Isso ocorre por causa das diferenças metodológicas das duas pesquisas além da abrangência: a PME alcança as seis principais regiões metropolitanas e a PNAD tem caráter nacional.

    quinta-feira, 2 de setembro de 2010

    Qual a diferença entre um bom líder e um bom gestor?

    Bom estou eu em uma tarde procurando ofertas de emprego e resolvi produzir o texto abaixo:

    Liderar tem a ver com mobilizar pessoas em alguma direção. É, sobretudo, uma habilidade de comunicação que alguns têm mais do que outros.

    Liderar independe de hierarquia, de autoridade, de poder. Uma pessoa com talento para liderar pode perfeitamente liderar seus subordinados, seus pares e, até mesmo, seus superiores, em determinadas situações.

    O ponto fundamental para uma boa liderança é a capacidade de persuadir e influenciar as pessoas, através de uma comunicação eficaz, argumentação consistente, clareza na exposição do raciocínio e a habilidade de debater pontos de vista. Tudo isso de modo a desenvolver idéias e construir soluções em conjunto, fazendo com que os interlocutores se sintam suficientemente instigados a defender com firmeza as suas teses, sem receio do confronto saudável, e, ao mesmo tempo, confortáveis e confiantes na presença do líder.

    Gestão é algo mais complexo que requer não apenas o talento e a habilidade de influenciar pessoas. Implica em saber organizar e transformar conhecimentos, recursos e esforços em resultado.

    Gestão, como diz Clemente Nóbrega, implica em “examinar o que tem acontecido no mundo das organizações, coletar dados, formular princípios e dizer: o rumo certo no seu caso é este assim, assim”. E complementa: “Sem relação de causa e efeito, nada feito em gestão”.

    Vicente Falconi corrobora esse pensamento dizendo: “O verdadeiro poder está no conhecimento que é extraído das informações pela prática da análise. Somente a análise permite conhecer a verdade dos fatos o que melhora substancialmente a tomada de decisões, garantindo a obtenção de excelentes resultados”.

    Ele complementa com maestria: “O conhecimento por si não cria valor. O valor é criado quando o conhecimento é utilizado na construção de planos de ação cuja execução é garantida pela liderança”. E conclui: “Capacidade analítica e conhecimento, aliados a uma liderança que faça acontecer, são o Verdadeiro Poder”.

    Portanto, um gestor eficaz precisa saber o que fazer, por que fazer, como fazer, quando fazer, onde fazer, com quem fazer e quanto fazer. E acima de tudo: fazer acontecer.

    O ideal é que o gestor seja também um bom líder, pois nada se faz sem o apoio e o esforço das pessoas.

    E bons líderes precisam ser bons gestores. Afinal, não adianta apenas influenciar pessoas, obter o apoio delas e mobilizar a todos para o trabalho forte e intenso. Se o líder não tiver a competência de gerir será responsável por um grande esforço conjunto que pode não produzir resultado algum.

    Como diz Clemente Nóbrega com muita sabedoria: “Gestão não é esforço, é resultado”.

    Nesta mesma direção, Falconi arremata: “A única definição de liderança que interessa às organizações é: Liderar é bater metas consistentemente, com o time fazendo certo”.

    Conclusão: não há mais espaço nas empresas para gestores sem habilidade para liderar e nem para líderes sem capacidade de gerir. Um bom gestor deve ser capaz de priorizar suas ações, envolver e mobilizar recursos e pessoas na direção certa (liderar), realizando entregas frequentes de seu trabalho para atingir suas metas. Quando não faz assim, acaba exausto de tanto trabalhar, produzindo grande esforço descoordenado e entregando desculpas sistematicamente.

    Vitória para os tecnólogos


    Fato importante para quem estuda ou já é tecnólogo formado. Pra quem não sabe, o diploma de tecnólogo é extremamente discriminado principalmente por grandes empresas (Petrobras então nem se fala). O tecnólogo nasceu com a seguinte missão: Formar profissional com conhecimento especifico na "medida certa, nem mais e nem menos", para colocar o aluno mais rápido possível no mercado de trabalho. A proposta é sem dúvidas ótima, porém é discriminado por recrutadores de grandes empresas.

    Na área de informática por exemplo, empresários de empresas menores veem o curso com bons olhos, principalmente o curso de análise e desenvolvimento de sistemas (digo isso, pois conheço alguns e conversei sobre este tema). Porém o mesmo não se aplica a empresas grandes infelizmente.

    Agora só falta um tecnólogo passar no concurso da Petrobras e colocar a mesma na JUSTIÇA, pra acabar com essa babaquice... TORÇO PRA QUE ISSO ACONTEÇA.

    A notícia original pode ser encontrada no site da camara.